A Olímpiada é a maior de todas competições esportivas. Atletas se preparam até mais do que os manjados quatro anos para disputá-la. E com a evolução da medicina esportiva, esse preparo se torna cada vez mais importante para se chegar a competição no ápice da sua forma, principalmente se você quiser voltar para casa com uma medalha olímpica.
Mas no primórdios dos jogos olímpicos a coisa era bem diferente.
Conheçam a história de Thomas Hicks, maratonista americano, vencedor da prova em Saint Louis, 1903. Bem, na verdade, ele terminou a prova em segundo lugar, mas acabou ganhando a medalha de ouro depois da desclassificação do primeiro colocado, Fred Lorz. Qual foi o motivo da desclassificação? Ele simplesmente achou que correr uma maratona fosse muito desgastante e resolveu pegar uma carona em um táxi até a linha de chegada. Inteligente, né? Nem tanto, depois da prova ele deu com a língua nos dentes, e pegou um gancho de vários anos.
E a história não acaba aí, o nosso bravo Thomas só conseguiu terminar a exaustiva prova graças ao trabalho de sua equipe, que o manteve ativo graças a um "doping" bastante bizarro. Hicks foi ajudado por seus acompanhantes, que lhe deram doses de brandy e 1 mg de estricnina. Isso mesmo, ele foi ajudado por "cachaça" e veneno de rato.
O pior é que o cara teve um treco assim que cruzou a linha de chegada, e segundo os médicos ele iria pro saco se tomasse mais uma dose estricnina.
Isso sim é espírito olímpico! Haja dedicação! Haja bizarrice!
Herói Olímpico
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Marcadores: olímpiadas
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